Para sul é o caminho. Podia ser este o título do blog.
Portugal tem uma costa do catano, realmente. E confesso-vos que para nós é muito diferente (leia-se: mais fácil) começar de Caminha e vir até ao Algarve do que fazer o caminho oposto. Psicologicamente, é claro. O mapa a duas dimensões faz parecer que a viagem é sempre a descer. É por isso que me mantenho bem afastada das altimetrias. Experimentei fazer um cálculo para o percurso de um dia e o ar de montanha russa que o gráfico tomou fez com que fechasse a janela num ápice. Somos muito felizes na nossa ignorância. Para quê antecipar subidas? Só daria angústias e nervosos miudinhos antecipados, não vale a pena. E quando estivermos perante elas, não haverá como fugir, terão que ser feitas. Sofrer por antecipação não resolve nada.
Depois de um dia e picos de descanso em Milfontes, seguiremos para Odeceixe na manhã do 21º dia. Conta-se passar lá o dia.
Se os 46 km se provarem demasiado penosos podemos sempre cortá-los em dois e passar a tarde na Zambujeira do Mar.
A praia de Odeceixe, onde a ribeira de Seixe se junta ao mar. Suspeito da cor tão perfeitamente esmeralda daquelas águas...
Zambujeira do Mar, completamente diferente mas igualmente apetecível.
Temos ainda pelo caminho o Cabo Sardão, caso nos apeteça fazer outra paragem e visitar mais um cabo. Não me lembro deste das aulas de geografia portuguesa, mas tem o mesmo aspeto de todos os outros.
E nem lhe falta o farol.
No final do dia ainda teremos cerca de 6 km para percorrer até ao campismo da zona, pelo que será um dos dias em que pedalaremos mais de 50 km.
S.
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