quarta-feira, 2 de abril de 2014

Dia 15 - Sesimbra - Setúbal (Tróia)

O dia que marcará o meio da viagem será também um dos mais antecipados. Não pelo percurso mas pelo destino.



Ao dia 15 seguiremos de Sesimbra, onde a intenção não é passar muito tempo, e roçar as margens do Parque Natural da Arrábida até Setúbal. Aí apanharemos o ferry que nos levará ao nosso possível sítio favorito em Portugal.



A praia de Tróia foi uma maravilha que descobrimos há poucos anos mas que desde então se alojou permanentemente no nosso ideário de férias. Quando pensamos no dia de praia ideal pensamos invariavelmente em Tróia. 

O que é estranho e até um bocado parvo se se pensar que devemos lá ter ido duas ou três vezes no máximo. 

Mas, como se costuma dizer, não é a quantidade, é a qualidade, e Tróia leva pontos extra pela dificuldade em se lá chegar. Tem que se conduzir até Lisboa, tem que se passar a Ponte Vasco da Gama, tem que se seguir na auto-estrada para o Algarve (eu não gosto mesmo nada de conduzir), tem que se entrar em Setúbal, tem que se apanhar o ferry até à península, tem que se caminhar uns 2 km para chegar à praia quase deserta. Tudo isto contribui para a magia que aquele sítio ganhou na nossa imaginação. E como diz o outro: "Eu já fui muito feliz em Tróia".



Mas Tróia diz que é também uma espécie de paraíso do ricaço português por isso alojamento naquela península, já por si escasso, é proibitivo para dois jovens portugueses, turistas de pé descalço. Nas minhas pesquisas cibernautas descobri que aquilo costumava ter um parque de campismo, há muitos anos, e certamente antes da requalificação da península. Agora a aura chique do sítio é incompatível com turismo low-cost, é claro.

Setúbal, pelo contrário, é um sítio razoavelmente barato no verão e por isso lá ficaremos duas noites para passar muitas horas de papo para o ar naquela praia maravilhosa.



Porém, antes sequer de se pensar em Tróia há que fazer o caminho pela Serra da Arrábida até Setúbal. Os cerca de 25 km que o Google Maps me indica não seriam tão dantescos se não fosse a palavra "serra" ali pelo meio. Posto isto, ainda não sei bem se vamos pelo caminho à volta do parque ou pelo caminho que atravessa o parque:


O que for menos assustador na altura, suponho.



S.     

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