Tenho uma forte suspeita que este dia vai ser um grande flop.
Começa pela saída da Figueira, que como se vê pelo trajeto indicado (e que eu fui confirmar, porque me parecia de doidos), tem que se ir ao Porto para poder entrar na porcaria da ponte sobre o Mondego.
Só ali devem ser mais de 5 km perdidos.
Fiquei desconfiada porque normalmente quando se tem que dar uma volta tão grande para entrar numa estrada é sinal que aquilo é muito provavelmente uma auto-estrada. Mas o Google Maps, as Estradas de Portugal e sites afins que consultei garantem-me que não, aquilo é a Estrada Nacional 109. O que significa que podem circular peões, e se podem circular peões, podem circular bicicletas.
É realmente a única ponte que há ali para passar para a margem sul e, como também não há ferries, é bom que as pessoas a possam atravessar a pé.
Entre uma via para peões individualizada e uma berma larga havemos de conseguir passá-la em segurança.
Aquele troço da EN109 é que me parece mesmo uma auto-estrada, e muito pouco bike-friendly... Pela pesquisa atenta que fiz com o Google Earth, tem ar de estrada onde passam muitos camiões.
O caminho é quase todo com pinhal dos dois lados e mas, lá está, como a estrada é tão "profissionalizada" não há contato com a natureza propriamente dito. A alternativa seria metermo-nos pelo pinhal adentro, caminhos de terra batida e em direção à praia para seguir juntinho à costa até Leirosa, mas não sei se com bicicletas normais, carregadas com bagagem, isto será uma boa ideia.
Leirosa também não tem nada de especial. É só a única vila/aldeia que aparece ali pelo meio e onde há praia.
Em princípio passaremos aí a tarde.
Depois serão mais 29 km até à Praia da Vieira, ponto de passagem da noite.
A caminho da Praia da Vieira há uma maravilha natural chamada Lagoa da Ervideira que é muito bem capaz de merecer visita:
E é isto para o dia 7. Vamos ver o que nos reserva este trajeto.
S.
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