12º e 13º dias: Ericeira (descanso)

Nos dois dias seguintes a chegarmos a casa, não fizemos nada. E isso deve ter-nos salvado de uma ou outra lesão, já que tanto um corpo como o outro estavam no seu limite. A recuperação não foi completa mas dois dias foram sem dúvida indispensáveis. Um teria sido muito pouco.

Houve um ou outro banho de relaxamento na piscina, muitas horas dormidas numa cama a sério, comida da boa e mimos da família. Só não houve a waffle, porque a deusa das waffles ainda não havia agraciado a Ericeira este verão. Quase morri de desgosto. (Só não morri porque lá fui de carro, ao invés de ir durante a viagem de bicicleta.)

Foi também hora de rever a bagagem, já que agora tínhamos uma ideia muito nítida do que realmente precisamos e do que estava a mais. Decidi que um par de calças, um vestido, duas t-shirts e uns calções eram roupa suficiente para o dia-a-dia, enquanto aumentei o número de t-shirts para ciclar e roupa interior - o número de vezes que conseguimos lavar e secar roupa é inferior ao que eu julgava.

Os coletes refletores ficaram, as lanternas de campismo/bicicleta também, e os ténis para pedalar tiveram que ser substituídos. No final de contas, a mala foi um pouco mais leve.

S.